Senado Federal aprova Acordo de Salvaguardas Tecnológicas Brasil – Estados Unidos
O Plenário do Senado Federal aprovou no dia 12 de Novembro, o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) assinado entre Brasil e Estados Unidos. O AST assegura a proteção de tecnologias americanas utilizadas em componentes embarcados em foguetes e satélites, não bélicos, que serão lançados do Centro Espacial de Alcântara (CEA), propiciando o uso comercial do Centro.
Com a aprovação do AST, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), por meio da Agência Espacial Brasileira e do Ministério da Defesa, passará para a próxima fase do projeto, que contempla a elaboração do plano de operações comerciais do CEA. A expectativa é que os lançamentos iniciem em 2021. A Brazil Florida Chamber of Commerce, ativamente participa desta importante aliança entre Brasil e Estados Unidos.
O outro escopo desta fase é o diálogo com o governo, a comunidade e outros atores locais para planejar a melhoria da infraestrutura da região no entorno do Centro Espacial de Alcântara. O ministro Marcos Pontes acompanhou a aprovação da matéria no Plenário e ressaltou que as comunidades da região serão beneficiadas com a implementação do Centro.
O que é o AST?
O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) firmado entre Brasil e Estados Unidos assegura que o Brasil se comprometa a proteger, contra cópia ou roubo, as tecnologias americanas (desde um simples chip até um sistema complexo) utilizadas em componentes embarcados em foguetes e/ou satélites, não bélicos, que serão lançados do CEA. Aproximadamente 80% dos componentes utilizados em foguetes e satélites são americanos.
Soberania nacional
A soberania permanece inviolável. O Centro Espacial Brasileiro continuará sendo controlado exclusivamente pelo governo brasileiro, sob a jurisdição do Ministério da Defesa e da Agência Espacial Brasileira (AEB), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Vantagens do CEA
O Centro Espacial de Alcântara possui privilegiada localização geográfica a 2° 18’ da linha do Equador, o que propicia uma economia nas operações de até 30% de combustível se comparada a de outros lançamentos que acontecem em várias partes do mundo. É conhecido como a “Janela Brasileira para o Espaço” e também o principal centro de lançamento do hemisfério sul.
Benefícios para o Brasil
Usando como base os últimos 20 anos em que o acordo não estava vigendo e considerando somente 5% dos lançamentos ocorridos no mundo, o Brasil deixou de ganhar cerca de R$ 15 bilhões.
Com a operação do CEA e a estimativa conservadora que o Brasil participe de, pelo menos, 1% do mercado mundial, os cálculos mostram que o País arrecade US$ 3,5 bilhões por ano, podendo, assim, chegar, em 2040, a US$ 10 bilhões anuais. O início da operação do CEA, além de abrir o mercado de lançamentos espaciais mundial para o Brasil, permitirá o desenvolvimento econômico da região, fomentando o empreendedorismo, criando novas empresas, novos empregos, investindo no turismo e muito mais.
Confira aqui a cartilha elaborada pelo MCTIC que responde às principais dúvidas sobre o AST: http://www.aeb.gov.br/ast-acordo-de-salvaguardas-tecnologicas-entre-o-brasil-e-os-estados-unidos-da-america/
Fonte e foto : BFCC, MCTIC e 321Go.Space
Com a aprovação do AST, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), por meio da Agência Espacial Brasileira e do Ministério da Defesa, passará para a próxima fase do projeto, que contempla a elaboração do plano de operações comerciais do CEA. A expectativa é que os lançamentos iniciem em 2021. A Brazil Florida Chamber of Commerce, ativamente participa desta importante aliança entre Brasil e Estados Unidos.
O outro escopo desta fase é o diálogo com o governo, a comunidade e outros atores locais para planejar a melhoria da infraestrutura da região no entorno do Centro Espacial de Alcântara. O ministro Marcos Pontes acompanhou a aprovação da matéria no Plenário e ressaltou que as comunidades da região serão beneficiadas com a implementação do Centro.
O que é o AST?
O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) firmado entre Brasil e Estados Unidos assegura que o Brasil se comprometa a proteger, contra cópia ou roubo, as tecnologias americanas (desde um simples chip até um sistema complexo) utilizadas em componentes embarcados em foguetes e/ou satélites, não bélicos, que serão lançados do CEA. Aproximadamente 80% dos componentes utilizados em foguetes e satélites são americanos.
Soberania nacional
A soberania permanece inviolável. O Centro Espacial Brasileiro continuará sendo controlado exclusivamente pelo governo brasileiro, sob a jurisdição do Ministério da Defesa e da Agência Espacial Brasileira (AEB), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Vantagens do CEA
O Centro Espacial de Alcântara possui privilegiada localização geográfica a 2° 18’ da linha do Equador, o que propicia uma economia nas operações de até 30% de combustível se comparada a de outros lançamentos que acontecem em várias partes do mundo. É conhecido como a “Janela Brasileira para o Espaço” e também o principal centro de lançamento do hemisfério sul.
Benefícios para o Brasil
Usando como base os últimos 20 anos em que o acordo não estava vigendo e considerando somente 5% dos lançamentos ocorridos no mundo, o Brasil deixou de ganhar cerca de R$ 15 bilhões.
Com a operação do CEA e a estimativa conservadora que o Brasil participe de, pelo menos, 1% do mercado mundial, os cálculos mostram que o País arrecade US$ 3,5 bilhões por ano, podendo, assim, chegar, em 2040, a US$ 10 bilhões anuais. O início da operação do CEA, além de abrir o mercado de lançamentos espaciais mundial para o Brasil, permitirá o desenvolvimento econômico da região, fomentando o empreendedorismo, criando novas empresas, novos empregos, investindo no turismo e muito mais.
Confira aqui a cartilha elaborada pelo MCTIC que responde às principais dúvidas sobre o AST: http://www.aeb.gov.br/ast-acordo-de-salvaguardas-tecnologicas-entre-o-brasil-e-os-estados-unidos-da-america/
Fonte e foto : BFCC, MCTIC e 321Go.Space