Grupo Chinês compra 23,7% da Azul Linhas Aéreas "Brasileiras" por R$ 1,7 bilhão
O chinês HNA Group assinou acordo para se tornar acionista da Azul Linhas Aéreas Brasileiras por meio de investimento de R$ 1,7 bilhão por fatia de 23,7% do valor econômico da companhia aérea, obtendo direito a assento no Conselho de Administração da empresa.
O investimento avalia a empresa em mais de R$ 7 bilhões e, de acordo com a Azul, a torna a aérea mais valiosa do mercado brasileiro.
"Esse investimento trará importantes benefícios para a Azul em vários aspectos, tais como: fortalecimento do caixa; continuidade do plano de renovação de frota; melhoria de produtos e serviços para nossos clientes; além de amortização de dívidas", disse a empresa em comunicado nesta terça-feira (24).
De acordo com o fundador da Azul, David Neeleman, o acordo pode fazer com que a empresa aérea brasileira entre no mercado asiático por meio de acordos de interline e de compartilhamento de voos.
IPO da Azul
O acordo com a HNA dá mais tempo para o IPO (oferta inicial de ações) da Azul, segundo o presidente-executivo da companhia brasileira, Antonoaldo Neves.
"Não estávamos com pressão pelo IPO, mas agora isso nos dá um prazo ainda maior", disse Neves à agência Reuters.
Terceira maior empresa do setor aéreo no Brasil, a Azul desistiu em junho pela terceira vez de seu planejado IPO devido às condições adversas do mercado de capitais, pouco antes de receber um aporte de US$ 100 milhões da norte-americana United Airlines, do grupo United Continental.
Segundo Neves, a transação anunciada nesta terça-feira também permitirá que a Azul tenha ganhos de sinergia com compra, leasing, manutenção e seguros de aeronaves, dado que o HNA é um conglomerado com atuação expressiva no financiamento de aeronaves.
O presidente da Azul explicou ainda que o acordo não muda a estrutura de controle da companhia, já que a entrada do HNA se deu por meio de ações preferenciais. O fundador da Azul, David Neeleman, segue com 67% das ações ordinárias da empresa.
O HNA Group é um conglomerado que opera nos setores de aviação, indústria, turismo, logística e financeiro, com atuação expressiva no financiamento de aeronaves.
O acordo com o grupo chinês ocorre após a norte-americana United Airlines, do grupo United Continental, ter anunciado em junho deste ano a compra de 5% da Azul por US$ 100 milhões, e depois de consórcio liderado por Neeleman vencer a disputa pela compra de 61% da ex-estatal portuguesa TAP, o que deve ajudar a aérea brasileira a ganhar capilaridade.
As empresas chinesas aumentaram seu interesse no Brasil. A Petrobras assinou um acordo em maio no valor de US $ 10 bilhões em financiamento dos bancos chineses.
Fonte: The New York Times e O Globo Brazil - Nov. 24, 2015
O investimento avalia a empresa em mais de R$ 7 bilhões e, de acordo com a Azul, a torna a aérea mais valiosa do mercado brasileiro.
"Esse investimento trará importantes benefícios para a Azul em vários aspectos, tais como: fortalecimento do caixa; continuidade do plano de renovação de frota; melhoria de produtos e serviços para nossos clientes; além de amortização de dívidas", disse a empresa em comunicado nesta terça-feira (24).
De acordo com o fundador da Azul, David Neeleman, o acordo pode fazer com que a empresa aérea brasileira entre no mercado asiático por meio de acordos de interline e de compartilhamento de voos.
IPO da Azul
O acordo com a HNA dá mais tempo para o IPO (oferta inicial de ações) da Azul, segundo o presidente-executivo da companhia brasileira, Antonoaldo Neves.
"Não estávamos com pressão pelo IPO, mas agora isso nos dá um prazo ainda maior", disse Neves à agência Reuters.
Terceira maior empresa do setor aéreo no Brasil, a Azul desistiu em junho pela terceira vez de seu planejado IPO devido às condições adversas do mercado de capitais, pouco antes de receber um aporte de US$ 100 milhões da norte-americana United Airlines, do grupo United Continental.
Segundo Neves, a transação anunciada nesta terça-feira também permitirá que a Azul tenha ganhos de sinergia com compra, leasing, manutenção e seguros de aeronaves, dado que o HNA é um conglomerado com atuação expressiva no financiamento de aeronaves.
O presidente da Azul explicou ainda que o acordo não muda a estrutura de controle da companhia, já que a entrada do HNA se deu por meio de ações preferenciais. O fundador da Azul, David Neeleman, segue com 67% das ações ordinárias da empresa.
O HNA Group é um conglomerado que opera nos setores de aviação, indústria, turismo, logística e financeiro, com atuação expressiva no financiamento de aeronaves.
O acordo com o grupo chinês ocorre após a norte-americana United Airlines, do grupo United Continental, ter anunciado em junho deste ano a compra de 5% da Azul por US$ 100 milhões, e depois de consórcio liderado por Neeleman vencer a disputa pela compra de 61% da ex-estatal portuguesa TAP, o que deve ajudar a aérea brasileira a ganhar capilaridade.
As empresas chinesas aumentaram seu interesse no Brasil. A Petrobras assinou um acordo em maio no valor de US $ 10 bilhões em financiamento dos bancos chineses.
Fonte: The New York Times e O Globo Brazil - Nov. 24, 2015