Boeing anuncia cancelamento de fusão com Embraer
A Boeing comunicou nesta manhã do dia 25 que desistiu mesmo do acordo com a Embraer para compra da operação de aviação comercial da empresa brasileira – um negócio de 4,2 bilhões de dólares, conforme era esperado. O prazo para que o acordo fosse selado definitivamente terminou ontem.
Na prática, o que estava acordado há quase dois anos era a compra da unidade aviação comercial da Embraer pela Boeing, na proporção de 80%. A companhia brasileira manteria 20% de participação minoritária como sócia da gigante americana. Sem o negócio, a Embraer “volta” a ser uma fabricante brasileira de aviões.
Pelo acordo, a Boeing pagaria 4,2 bilhões à Embraer no fechamento. O desembolso teria de ocorrer agora, após a assinatura final – ou seja, no meio da crise de liquidez do setor devido à pandemia do coronavírus. Outra parte da transação é que haveria a formação de uma joint-venture para produção do avião de uso militar KC-390.
“A Boeing trabalhou diligentemente por mais de dois anos para a finalizar a transação com a Embraer. Durante os últimos meses, nós tivemos produtivas mas frustradas negociações sobre condições materiais precedentes não concluídas. Nós todos desejávamos concluir isso até a data final, mas não aconteceu”, afirma Marc Allen, presidente da Embraer Partnership & Group Operations. “Estamos profundamente desapontados.”
Após o comunicado da companhia americana, a brasileira reagiu: acusou a Boeing de fabricar falsas alegações para não concluir o negócio. “A empresa acredita que a Boeing adotou um padrão sistemático de atrasos e violações repetidas ao acordo global de operações, devido à falta de vontade de concluir a transação, sua condição financeira, ao 737 Max e outros problemas comerciais e de reputação”, afirma a Embraer em nota pública.
Fontes - Exame, Reuters e Seattle Times
Na prática, o que estava acordado há quase dois anos era a compra da unidade aviação comercial da Embraer pela Boeing, na proporção de 80%. A companhia brasileira manteria 20% de participação minoritária como sócia da gigante americana. Sem o negócio, a Embraer “volta” a ser uma fabricante brasileira de aviões.
Pelo acordo, a Boeing pagaria 4,2 bilhões à Embraer no fechamento. O desembolso teria de ocorrer agora, após a assinatura final – ou seja, no meio da crise de liquidez do setor devido à pandemia do coronavírus. Outra parte da transação é que haveria a formação de uma joint-venture para produção do avião de uso militar KC-390.
“A Boeing trabalhou diligentemente por mais de dois anos para a finalizar a transação com a Embraer. Durante os últimos meses, nós tivemos produtivas mas frustradas negociações sobre condições materiais precedentes não concluídas. Nós todos desejávamos concluir isso até a data final, mas não aconteceu”, afirma Marc Allen, presidente da Embraer Partnership & Group Operations. “Estamos profundamente desapontados.”
Após o comunicado da companhia americana, a brasileira reagiu: acusou a Boeing de fabricar falsas alegações para não concluir o negócio. “A empresa acredita que a Boeing adotou um padrão sistemático de atrasos e violações repetidas ao acordo global de operações, devido à falta de vontade de concluir a transação, sua condição financeira, ao 737 Max e outros problemas comerciais e de reputação”, afirma a Embraer em nota pública.
Fontes - Exame, Reuters e Seattle Times